quarta-feira, 15 de junho de 2011

ÉPICA INTERN(E)(ÁU)TICA ( Há sempre uma esquina onde nasce o Sol do Canto !

          Uno com a Internet
          dissolvido em sua Luz
          apenas águas que assumem a forma
          de Letras
          petaladas em Luz.

          Borboletas de Olhar pousam nas flores.
          Elas estão cheias com o transitório
          Pensamento permanente
          do Voar no Ar da Luz.
          Elas se mexem
          falando de Ventos.

          O Canto deve ser tão gratuito
          que não tem Ciência do seu Ocorrer
          Copada Rosa Aberta
          e transmitindo o mais sutil desenho
          como a rara peça arqueológica
          subsiste embaixo das areias
          não presas...

          Assim quero minha épica
          discreta como uma Rosa de Vento
          dispersa/dispersada no próprio Vento
          Alvorada, inconsciente de seu
          próprio Vestir...

          Que seja um pouquinho chata, talvez
          Mas a Terra já é suficientemente longamente       
          redonda na sua Volta
          A Vida tem que ter estrela.

          Ou estrelas, tecidas como estas
          num tapete onde o infinito está sempre
          se desdobrando
          Apenas num Sopro de Vida
          e situada no Amor.

          O Oceano em flor pronuncia essas palavras
          pra todos e tão comuns, que se tornam
          pela pedra quadrangular da Poesia
          uma Coisa Rara.
          Banhadas no Sol que estará sempre Aberto.                

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Jsunny