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terça-feira, 31 de maio de 2011
CAVALO AO LUAR
CAVALO AO LUAR
Cavalo, Cavalo ao luar.
A natureza vai ressuscitar
suas crinas voláteis.
Frágil é a lua, glóbulo de cristal;
muito mais frágil, a Terra
aqui, sem Guerra, na branca presença
sedenta, ainda, inconformada
de mais luz.
Abolem-se todas as cores,
inclusive os azuis :
Cavalo, cavalo ao luar...
Violinam as crinas divinas
A flor da forma da cor
Galopa...
A animação da Vida sai da toca...
Cavalo,
Cavalo ao Luar...
E o cavalo é uno como um arco que é o violino
___ as faixas da Natureza
fazem-se inteiras
(há nelas como que um sem passar !...)
Mas mesmo assim passa além...
A idéia de Cavalo ao Luar me veio ao folhear uma linda obra
do Museu de Artes do Inconsciente.
Havia ali belíssimas obras : Adelina, Fernando, Bispo do Rosário.
E ali estava um cavalinho arquetípico
simbolizando força, beleza, transformação...
Tudo que o Homem precisa na sua Jornada.
Considero Arte, porque modas literárias e artísticas passam
( e é tão bom que seja asssim !...) mas o mistério do Homem, o Mistério
Humano
permanece !...
E Arte é antes de tudo o revelar Humano.
E, ainda com Machado de Assis, sobre a relatividade das opiniões
humanas, tão falíveis (ninguém pode conhecer tudo !):
"A História É Uma Eterna Loureira" ( Memórias Póstumas ).
Assim a esses muito chegados meus devo essa inspiração
talvez proveitosa (quem sabe ?!...)
SUNNY
Goethe antes de falecer gritou
"Luz, mais Luz !..."
O último Homem.
anes do Universo desaparecer,
gritará :
"Luz !...Mais Luz !..."
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Belo cavalinho, tá bem desenhado.
ResponderExcluirTuty