"Carlos, sossegue...o amor
é isso que você está vendo...
Hoje beija, amanhã não beija...
depois de amanhã é domingo
e segunda-feira, ninguém sabe o que será !..."
Carlos Drummond de Andrade
Nada, Jorge, sorri
O Sol precisa de todos
A espada atravessada no corpo
Toda branca, feita de ausência
e que repercute na medula do Mundo,
trazendo mais experiência,
só dói... quando você ri !...
Jorge, Jorge, sorri
O primeiro amor passou
O segundo amor passou, mas o último
por ser Amor
ilumina o primeiro, abre presença e anula
a dor. Atravessa o Destino
de flores e a
continuação a tudo converte
em destinação.
Há sempre um Sol em Janeiro !...
e a Vida, na sua longa espera
se abre árvores floridas, no Vento
na Primavera !...
O Sol da confidência
ainda brilha... vem de longe...e
vai brilhar tornando todos Irmãos,
como o laço desfeito
como abraço
___como comer o Pão
fermentado de Amor.
Como a dureza das palavras, das ações, das inações
___tornadas em flor!...
Jorge, sorri, sorri, sorri
Só dói quando você ri!...
Mas os que vieram antes e os
que virão depois ?...
e o "humour" ? (Jorge, e o "humour !?...)
Tudo não mais somado, multiplicado
preenchida a fenda-pergunta
com o Sol da Esperança
que funda
concretizada
e as coisas novamente juntas
deverias
precipitar-te de vez nas águas
mas nu estás na areia no vento
Quanto Mar !...
é só uma espera
que na Vida
Sincera
a Primavera
___vai (te ) acordar!...
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Jsunny